lunes, 8 de febrero de 2021

MANUEL DE PIÑEIROS.

 




Na igrexa parroquial (en Vilares) e na conventual (en Sahorta de Arriba), durante as cerimonias litúrxicas comunitarias, a súa devoción destacaba: entre as duascentas, trescentas, catrocentas persoas asistentes ao acto, a súa voz característica, o seu sobreactuar místico acaramelado, delatábano e ubicábano sen o menor esforzo. Manuel de Piñeiros, fillo da señora Emilia de Piñeiros, curmán de Lucas, de Camila, de Pepe..., por lle citar parentes de proximidade, era un ser ambicioso, carente de fortuna patrimonial, un autodidacta esforzado, na procura dun ascenso pola escala que apunta directamente á burguesía, que o tiña ben difícil. Non se lle coñecen veleidades reivindicativas nin asociativo-gremiais con ningún semellante. Manuel vai por libre, reverencia o poder e , sen discusión nin reserva mental, en corpo e alma, a el se consagra e se subordina.
A xeración loureá escolarizada nos anos trinta e, máis en particular, en tempos da Segunda República, beneficiouse da calidade e do entusiasmo dos docentes, en consoancia cos novos aires pedagóxicos de modernidade aperturista, rompedora das rutinas e rémoras que mantiveran a escola medievalizada. Cabe salientar, entre a ringleira de discentes receptores daquela estupenda formación, a un Agustín González, a un Luciano Piñeiro, a un Manuel da Rouro, a Juan de Pais, a Pepe Vigo..., alumnos destacados nas súas profesións, que deixaron unha forte pegada, un paradigma, un exemplo nos eidos da cultura material e no cultivo das letras. O caso de Manuel de Piñeiros, repetimos, é un punto e á parte.
"Bos días, señor Antonio e señora Constantina, e toda a súa compaña." Manuel de Piñeiros, valéndose da súa formal (esmerada) educación, das súas cualidades engaiolantes e dalgún enchufe particular, acadou, pola vía de selección pastoril, un carguiño ("factótum") coma axudante contable na fábrica dos Carraspellos. O seu xornal, un patacón diario. Pero xa manda algo. O traballo das listas e dos números (tarefas de oficina) non lle lixa o bombacho e permítelle aprender a verse por enriba de quen cortan o peixe, límpano, enlátano, empácano e arromban o produto nas patelas. O domingo está reservado ao lecer, á lectura dos ABC atrasados do "amo", a escribir noveliñas heroicas, sentimentais, protagonizadas por xente de ben: por condes, por príncipes, por princesas..., e a se procurar, queimándose as pestanas coa luz dunha vela, unha carreira literaria de éxito. E a ver se llas publican, por entregas, no ABC, baixo o patrocinio de don Juan Ignacio Luca de Tena.
Coñecino, na década dos sesenta, á volta das Américas, traxeado ao estilo arxentino, sen un peso no peto, cortés, derramando erudición imperial e cantos patrióticos de serea, mantiña a dignidade dun fidalgo de goteira, daba algunhas clases particulares para aguantar do alento e convidaba a debater, na Casa da Rata, un proxecto ateigado de soños: "que ben nos viría, no cume da Madanela, en Monte Louro, a próxima EXPOSICIÓN UNIVERSAL, coa presenza activa de toda a hispanidade. Unha manchea de cartos e de publicidade, unha riqueza. Só faltan os apoios institucionais, unha minucia, e que tomen en conta o meu proxecto, ben documentado, ben estudado, serio, completo, sen lle cambiaren unha coma.
Cóntollo ao meu pai; o meu proxenitor enfríame o entusiasmo: "Ese home é un iluso, replícame; polo visto, pretende convertir o Monte Louro nun parafuso (un "tornillo"), sen proveito ningún, ruinoso, sen ningún sentido..."
Manuel de Piñeiros, alá polos setenta, reorientou as súas fantasías de gloria e curou a pobreza coa exportación de granito, pulido e a granel, baixo a denominación de PEDRA ROSADA PIÑEIROS DO PORRIÑO.
(Rioderradeiro)

1 comentario:

mensagensnanett dijo...

O EUROPEU REMANESCENTE DO ESCLAVAGISMO PRETENDE INSTALAR-SE COMO CIDADÃO DE ROMA NO PLANETA.
.
.
--->>> Urge um movimento pan-europeu de liberdade/distância/SEPARATISMO em relação aos europeus remanescentes do esclavagismo.
(separatismo-50-50)
.
.
Ora, de, facto a monumental hipocrisia do europeu remanescente do esclavagismo (o europeu do sistema XX-XXI) vive... da cobardia Identitária em reivindicar liberdade/distância/SEPARATISMO.
.
Adiante, o europeu remanescente do esclavagismo, para além de projectar uma economia de índole esclavagista (partem do pressuposto de que existem outros como fornecedores de abundância de mão-de -obra servil)... não gosta de trabalhar para a sustentabilidade (em vez de trabalhar para a sustentabilidade):
1) querem é estar na gestão na atribuição da nacionalidade;
2) querem é estar na gestão da atribuição de vistos de trabalho.
Mais, ele procura implementar uma censura pró-neoesclavagismo:
--- trabalhadores que protestem afirmando o óbvio [« num planeta aonde mais de 80% da riqueza está nas mãos dos mais ricos, que representam apenas 1% da população, quem deve pagar a ajuda aos povos mais pobres é a Taxa-Tobin, e não a degradação das condições de trabalho da mão-de-obra servil de outros povos »] devem ser considerados racistas... e... o seu discurso deve ser banido da internet.
- etc.
.
.
MAIS;
-> O europeu remanescente do esclavagismo, mafiosamente, procura branquear o seu cidadanismo de Roma no planeta através... do branqueamento/institunacionalização do mais velho discurso de ódio da História: o ódio tiques-dos-impérios.
Imbuídos por tiques-dos-impérios, estes boys e girls europeus do sistema:
1- não podem ver um povo autóctone dotado da liberdade de, no SEU espaço, prosperar ao seu ritmo;
2- procuram pretextos para negar o Direito à Sobrevivência de outros... nomeadamente... o Direito à existência de autóctones no seu espaço.
.
[estes boys e girls do sistema XX-XXI são da mesma laia dos hitlerianos: o problema dos hitlerianos não era identitário, mas sim, tiques-dos-impérios: não aceitavam a existência de outros...]
.
.
E MAIS;
O europeu do sistema XX-XXI é da mesma laia do nacionalista-esclavagista!...
Mais, o europeu do sistema XX-XXI procura usar o nacionalista como idiota útil para todo o serviço:
- ora é repudiado...
- ora (como o nacionalista-esclavagista foi um traidor do ideal identitário:'''ter o SEU espaço, prosperar ao seu ritmo''') querem que a actuação do nacionalista-esclavagista seja considerada uma herança, um legado, universalista/multiculturalista!?!
.
O nacionalista-esclavagista (os reis e nobreza incluídos, venderam-se a interesses económicos....) FOI UM TRAIDOR DO IDEAL IDENTITÁRIO que esteve na origem da nacionalidade ['''ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo'''];
- para ele a nacionalidade foi, tão somente, uma oportunidade de negociatas... nomeadamente, negociatas de índole esclavagista:
i) o nacionalista-esclavagista (ex: construtores de caravelas) argumentava «a nossa economia necessita de abundância de mão-de-obra servil» (nomeadamente, escravos);
ii) o europeu do sistema-XX-XXI é mais do mesmo: ele argumenta «a nossa economia necessita de abundância de mão-de-obra servil» (nomeadamente, imigrantes)
.
.
.
SEPARATISMO NA EUROPA:
-->> IDENTITÁRIOS versus CIDADÃOS DE ROMA
.
.
Identitário não sejas cobarde:
- isto é, diz NÃO a uma economia de índole esclavagista (ou seja, partir do pressuposto de que existem outros como fornecedores de abundância de mão-de-obra servil);
.
Leia-se: reivindica Liberdade/Distância/Separatismo em relação ao europeu do sistema-XX-XXI.
.
.
SEPARATISMO-50-50
Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta -» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo, INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
.
obs: os 'globalization-lovers', UE-lovers, etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.